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O ESCARAVELHO SAGRADO

O VELHO ESCARAVELHO MORRE, mas do ovo que fecundou sai outro escaravelho, como a alma se escapa da múmia e sobe para o céu. Assim, o inseto era, para os egípcios, o símbolo da vida que se renova eternamente a partir de si mesma.

O RADICAL EGÍPCIO KHEPER significa várias coisas, dependendo do contexto, principalmente o verbo criar ou transformar, e é também a palavra para escaravelho. É ainda interessante salientar que a palavra egípcia que significa aquele que vem a ser é homófona de escaravelho e este tornou-se símbolo do deus ao vir a ser, do Sol nascente, da recapitulação diária da criação.

AQUELE QUE EM VIDA trouxesse consigo uma imagem do escaravelho garantia, de certa forma, a persistência no ser e aquele que levasse essa imagem para a tumba tinha certeza de renascer para a vida. O escaravelho era, assim, o amuleto preferido de vivos e mortos. Os guerreiros, por exemplo, traziam um brilhante escaravelho gravado no selo de seus anéis.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

GERAÇÃO Y

Hoje fui ao oftalmologista para ver uma correção de pálpebras (estou me convencendo que não é plástica), que está me deixando igual a um cachorro buldogue e que está atrapalhando o meu campo de visão mas, além disso, há um diagnóstico de problema de tireóide que deixa o olho "botocudo" e problema de estresse tb... Bom, deixa isso prá lá, estou cheia desse papo de estresse. Mas, o que me chamou a atenção é que o médico comentou que havia atendido anteriormente um jovem de 25 anos que apresentava o mesmo olho botocudo e com perda parcial de pelo dos cílios e sobrancelhas e complementa - claro, um rapaz dessa idade gerenciando mais de 128 pessoas é o cúmulo. Aí está. Tenho dois filhos geração y e uma no forno para representar a geração z. Sei que eles são super high tech, super atirados, super empreendedores mas, assumir uma responsabilidade gerencial de porte é muito para eles, apesar de eles próprios acharem que até uma diretoria ou presidência de uma empresa eles tiram de letra. Ora, sei que eles não têm maturidade, nem conhecimento gerencial, nem de gestão (processo e pessoas), que são essencial para uma gerência eficaz - apesar de eles discordarem veementemente. Tudo bem, uma empresa, carente de mão-de-obra qualificada, recruta um jovem, bom técnico e o joga na linha gerencial, sem maturá-lo para o cargo (o jovem provoca, até exige e de outro lado a empresa, carente de profissional adequado, se submente e o promove a gerente)- pronto, o caldo entorna rapidinho. O jovem perde a saúde; a empresa perde o ótimo técnico que tinha. Zero a zero. De qualquer forma, fica a questão: como a empresa lida com os profissionais da geração y? Como os profissionais da geração y lidam com suas ansiedades e imediatismo de sucesso e retorno financeiro?
Não sei como (em casa, apenas mostro que fui galgando os postos, fui estudando pós, MBA, cursos de reciclagem e, na linha do tempo, fui amadurecendo e exercendo cargos que conseguiria dar um resultado efetivo), mas como uma empresa represa essa ansiedade, sem que o jovem procure outro emprego, por achar que está há mais de um ano na empresa e não progrediu?
Novamente, não sei. Qual a sua opinião?

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